Principais métricas financeiras para empresas acompanharem

métricas financeiras

Tomar decisões no escuro é um risco que nenhuma empresa precisa correr. Quando as métricas financeiras são acompanhadas de perto, a gestão ganha clareza e o negócio fica mais preparado para crescer com segurança.

Muitos gestores ainda se baseiam apenas no saldo bancário ou no total de vendas, sem observar indicadores que revelam a real saúde financeira da empresa. Isso dificulta ajustes importantes, esconde gargalos e atrasa decisões que poderiam melhorar os resultados.

Neste post, reunimos os principais números que ajudam a organizar a gestão e direcionar o crescimento de forma mais estratégica. Se a ideia é ter mais controle e previsibilidade, vale seguir com a leitura.

O que são métricas financeiras?

Quando os números da empresa são acompanhados com atenção, eles deixam de ser apenas dados soltos e passam a mostrar o que realmente está acontecendo com o negócio. Esse é o papel das chamadas métricas financeiras: traduzir a movimentação do dinheiro em informações úteis para tomar decisões mais seguras.

Esses indicadores ajudam a entender se a empresa está lucrando, se está crescendo de forma saudável, se o capital está sendo bem usado e se as despesas estão sob controle. E o mais importante: eles revelam tendências que nem sempre aparecem no dia a dia da operação.

Em outras palavras, são ferramentas que conectam o que já aconteceu com o que ainda pode ser feito. Sem esse acompanhamento, a gestão fica mais vulnerável a erros, falta de previsibilidade e decisões mal embasadas.

A adoção de métricas é o que permite criar uma gestão mais estratégica, ajustando o rumo sempre que necessário, com base em dados reais e não em suposições. Para empresas que buscam crescimento sustentável, acompanhar esses indicadores não é um detalhe. É parte do processo.

Quais são os principais KPIs financeiros?

Indicadores financeiros (também chamados de KPIs) são métricas que mostram, com clareza, como anda a saúde do negócio. A seguir, veja os principais que toda empresa deve acompanhar.

Lucro líquido

É o número que mostra, de fato, quanto a empresa ganhou em determinado período. Depois de pagar todas as contas, incluindo despesas, custos operacionais e impostos, o que sobra é o lucro líquido.

Para chegar a esse valor, o caminho é simples: pegue tudo que entrou no caixa e subtraia os gastos do período. Se a empresa faturou R$ 100 mil, teve R$ 30 mil de custos, R$ 20 mil em despesas e R$ 10 mil em impostos, o lucro líquido será de R$ 40 mil.

Esse indicador revela se o negócio está gerando resultado positivo depois de cumprir todas as obrigações.

Margem de contribuição

Esse indicador ajuda a entender quanto cada venda realmente gera de resultado para cobrir os custos fixos e, claro, gerar lucro. Ele mostra o que sobra depois de pagar os custos variáveis, aqueles que mudam conforme o volume de vendas, como comissões, insumos e fretes.

Por exemplo, se um serviço é vendido por R$ 500 e os custos variáveis somam R$ 200, a margem de contribuição é de R$ 300. Esse valor é o que estará disponível para cobrir as despesas fixas da empresa e, se sobrar, gerar lucro.

Sendo assim, é uma métrica essencial para analisar a rentabilidade de produtos, serviços e até projetos específicos.

EBITDA

Apesar do nome complicado, o conceito é simples: o EBITDA mostra o quanto a operação da empresa está gerando de resultado, sem considerar impostos, juros ou gastos contábeis como depreciação.

Ele é muito usado para analisar o desempenho real do negócio, sem interferências externas ou pontuais. Se uma empresa tem lucro operacional de R$ 80 mil e, no mesmo período, registra R$ 10 mil com depreciação e amortização, o EBITDA será de R$ 90 mil.

Essa métrica costuma ser usada por investidores e gestores para entender a força da operação, especialmente em análises de médio e longo prazo.

CAC

Atrair novos clientes tem um custo, e é importante entender se esse valor está dentro do que a empresa pode e deve pagar. O CAC mostra quanto foi investido, em média, para conquistar cada novo cliente, considerando gastos com marketing, vendas e prospecção.

Imagine que em um mês foram investidos R$ 20 mil nessas ações e o negócio conquistou 100 novos clientes. O custo de aquisição foi de R$ 200 por cliente.

Então, esse número ajuda a avaliar a eficiência das estratégias de captação e entender se o retorno está sendo positivo em relação ao investimento.

LTV

Essa métrica mostra o quanto um cliente gera de receita ao longo do tempo em que mantém relação com a empresa. Com o LTV em mãos, dá pra entender o valor real de cada cliente  e perceber se vale a pena investir mais na retenção do que na aquisição.

Suponha que o cliente gasta, em média, R$ 200 por mês, compra uma vez por mês e permanece ativo durante dois anos. O valor total gerado por ele será de R$ 4.800.

O LTV também é muito útil quando comparado ao CAC. Se o custo de aquisição for maior que o valor de retorno, o modelo de negócio precisa ser repensado.

Quais as melhores ferramentas para automatizar a análise de métricas?

Acompanhar métricas financeiras com precisão exige mais do que planilhas manuais e anotações soltas. Ferramentas específicas ajudam a automatizar esse processo, reduzir erros e trazer mais agilidade para a rotina.

Softwares de gestão como Conta Azul, Nibo e Omie são boas opções para quem busca uma visão completa do financeiro, com relatórios automáticos e integração com outras áreas da empresa.

Já plataformas como Power BI e Google Data Studio são ideais para criar paineis personalizados com gráficos e análises mais profundas, conectando diferentes fontes de dados.

Mesmo planilhas no Google ou Excel podem funcionar bem, desde que estejam estruturadas com fórmulas e dashboards simples. O importante é que a empresa tenha uma rotina de análise prática, confiável e alinhada com o dia a dia da gestão.

Como usar estatísticas financeiras para melhorar o desempenho da empresa?

Os números mostram muito mais do que quanto a empresa lucrou ou gastou. Quando bem interpretadas, as estatísticas financeiras ajudam a identificar padrões, ajustar estratégias e tomar decisões com mais segurança.

A análise de dados como lucratividade, ticket médio, margem de contribuição e inadimplência permite enxergar onde estão os pontos fortes e os gargalos do negócio. Com essas informações, é possível definir metas realistas, reorganizar processos e até negociar melhor com fornecedores.

O segredo está em transformar os indicadores em ações concretas: cortar gastos desnecessários, investir no que dá retorno e monitorar resultados com frequência. Assim, as estatísticas deixam de ser apenas relatórios e passam a orientar cada movimento da gestão, trazendo mais clareza para o crescimento da empresa.

Quer entender melhor os números do seu negócio e usar isso a favor da sua gestão? Fale com a Karavela e conte com um time que domina métricas financeiras.

Usar métricas financeiras no dia a dia da empresa é uma forma de enxergar o negócio com mais clareza, tomar decisões com confiança e antecipar movimentos do mercado. Quando os dados passam a fazer parte da rotina, os resultados deixam de depender da sorte e começam a refletir estratégia.

Mais do que acompanhar números, a proposta é transformar essas informações em ação, com foco no crescimento e na saúde financeira da empresa.

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